Devemos incentivar meninas nas Ciências é a única possibilidade para criar o futuro mais igualitário.
O Dia Internacional das Meninas e Mulheres nas Ciências é comemorado anualmente no dia 11 de fevereiro no Brasil. Esta data foi escolhida para destacar a necessidade de promover a igualdade de gênero na área das ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).
A desigualdade de gênero na área das ciências tem sido uma preocupação há muitos anos. Enquanto ela ainda é um problema em todo o mundo, o Brasil tem feito alguns avanços significativos para promover a participação de mulheres e meninas nas ciências.
O governo brasileiro tem trabalhado para aumentar a conscientização sobre as desigualdades de gênero na STEM, bem como para promover a inclusão de mulheres e meninas em áreas científicas. Por exemplo, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) tem realizado programas específicos para aumentar o número de mulheres e meninas na área da STEM, como programa futura cientista para meninas do ensino médio.
A Força Meninas e o incentivo as meninas nas ciências
Organizações e iniciativas privadas têm desenvolvido iniciativas para incentivar a participação de mulheres e meninas nas ciências. Por exemplo, a Força Meninas tem realizado a expedição nacional: Meninas Curiosas, Mulheres de Futuro. O programa de educação para meninas. d escolas públicas que tem como objetivo despertar o interesse delas e a aumentar o número de mulheres na STEM.
Em 2022, a Força Meninas participou do relatório da Unesco de mapeamento de iniciativas em STEM que se destacam no Brasil.
Além disso, lançará no Dia Internacional das Meninas e Mulheres nas Ciências a pesquisa inédita, realizada com mais de 1400 participantes de todas as regiões do Brasil. Saiba mais
Além disso, a Força Meninas tem financiado e mentorado projetos de meninas. Estes projetos têm como objetivo desenvolver soluções inovadoras para problemas sociais que afetam principalmente as mulheres.
Obstáculos e desafios para incluir meninas no Brasil
No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer para promover a igualdade de gênero na área das ciências. O Dia Internacional das Meninas e Mulheres nas Ciências é uma oportunidade para lembrar as pessoas sobre a necessidade de promover a inclusão de mulheres e meninas nas ciências, e de lutar contra as desigualdades de gênero na área da STEM.
As estatísticas mostram que as mulheres ainda estão desfavorecidas no Brasil quando se trata de participação na área das ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).
De acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), apenas 25% das pessoas que se formam em engenharia, computação ou matemática são mulheres.
Além disso, as mulheres ainda são minoria no setor de tecnologia. De acordo com a Associação Brasileira de Startups, apenas 19% dos empreendedores de tecnologia brasileiros são mulheres.
As estatísticas mostram ainda que as mulheres são minoria nos cargos de liderança na área da STEM. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), apenas 28,2% dos cargos de diretoria nas empresas brasileiras são ocupados por mulheres.
Essas estatísticas mostram que ainda há um longo caminho a percorrer para promover a igualdade de gênero na área das ciências. Por isso, é importante que o governo, as empresas e as organizações sem fins lucrativos trabalhem juntas para promover a participação de mulheres e meninas na STEM.
Cientistas brasileiras reconhecidas mundialmente
Uma das cientistas brasileiras mais reconhecidas mundialmente é a Dra. Mayana Zatz, da Universidade de São Paulo. Ela é uma pesquisadora de renome internacional na área da genética humana, e foi pioneira na descoberta de genes responsáveis por doenças neuromusculares. Além disso, ela é a primeira mulher a assumir o cargo de diretora na Academia Brasileira de Ciências.
Outra cientista brasileira reconhecida mundialmente é a Dra. Sonia Hirsch, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela é considerada uma das mais importantes pesquisadoras de astronomia no Brasil, e foi responsável por descobrir várias estrelas e galáxias, bem como por desenvolver técnicas inovadoras para observar o universo.
Além destas duas cientistas, outras brasileiras têm sido reconhecidas internacionalmente por seu trabalho nas áreas das ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).
Estas cientistas brasileiras incluem a Dra. Lúcia Rego, da Universidade de São Paulo, que é pioneira na área de nanotecnologia; a Dra. Marília Coutinho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que é pioneira na área de biotecnologia; e a Dra. Luciana Arcuri, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que é pioneira na área de inteligência artificial.
Cientistas brasileiras apoiam a Força Meninas
Sonia Guimarães é uma cientista brasileira pioneira na área de física de materiais. Ela é professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e foi a primeira mulher a receber um doutorado em física na instituição.
Guimarães dedica sua carreira à pesquisa dos materiais que compõem nosso universo, incluindo metais, líquidos e sólidos. Ela é reconhecida por sua contribuição para o avanço da ciência, e foi a primeira mulher a receber o Prêmio da Sociedade Brasileira de Física. Guimarães tem trabalhado incansavelmente para promover a participação de mulheres e meninas nas áreas STEM.
Sonia Guimarães é um exemplo inspirador para meninas e mulheres interessadas em ciência. Ela tem mostrado que é possível alcançar o sucesso na área das ciências, independentemente de gênero.
Sendo, Natalia Pasternak é uma cientista brasileira que tem trabalhado para aumentar a conscientização sobre a desigualdade de gênero na área das ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).
Portanto, ela é diretora da Associação Brasileira de Startups e foi a primeira mulher a receber o prêmio de Cientista do Ano, concedido pela Associação Brasileira para o Progresso da Ciência. Natalia tem trabalhado durante anos para promover a participação de mulheres e meninas na STEM.
Ela realiza palestras em escolas e universidades, bem como promovido programas de incentivo para aumentar o número de mulheres em áreas científicas. Além disso, Natalia também tem sido uma importante defensora da diversidade na STEM.