Opinião: Será que os pais educam diferente meninos e meninas?

Pai e filha
pai e filha

Um estudo realizado por pesquisadores americanos e publicado recentemente no periódico científico “Behavioral Neuroscience” revelou que as garotas recebem mais atenção!

Para chegar a essa conclusão, os cientistas monitoraram e escanearam os cérebros de 30 pais de meninas e 22 de meninos, com idades entre 1 e 3 anos.

Durante o processo observaram que, além de atenderem mais prontamente ao chamado das garotas, os pais de meninas também se mostraram mais sensíveis.

Palavras relacionadas à tristeza como “solidão” e “choro”, foram ditas mais vezes na comparação com os pais de meninos.

Os testes aplicados pela pesquisa ainda apontaram que os pais de meninas respondem com mais força às imagens delas com expressão de felicidade.

Vê-las alegres acionou partes do cérebro responsáveis pela sensação de recompensa, de satisfação. O mesmo não aconteceu quando foram mostras as fotos dos meninos.

Após as análises, os pesquisadores concluíram que a atenção dos pais faz com que as meninas tenham mais empatia por eles.

A relação de confiança e a dedicação é de grande importância para o desenvolvimento emocional dos pequenos e a recomendação é que o mesmo seja feito com os meninos.

Brincadeira de menino…

Outras pesquisas, menos recentes, também já apontaram que pais educam meninas e meninos de forma diferente. 

Foi observado que brincadeiras envolvendo luta ajudam as crianças a lidarem melhor com as emoções, porém as garotas sempre acabam ficando de fora.

Por isso cientistas recomendam que eles e a elas sempre recebam o mesmo tratamento.

Sendo assim os papais podem ficar tranquilos que brincar de luta com suas filhas só as deixará ainda mais felizes e fortalecidas emocionalmente.=

Para compreender melhor as dinâmicas de gênero na infância e o impacto da atenção parental no desenvolvimento emocional, recomendamos a leitura de alguns livros que abordam esses temas. “Menina, Menino: A Criação Sem Estereótipos” de Darlene H. Fivush explora como as expectativas sociais influenciam a criação de meninas e meninos.

“The Gendered Brain” de Gina Rippon discute as diferenças cerebrais e como elas afetam o comportamento e a percepção social.

Por fim, “How to Talk So Kids Will Listen & Listen So Kids Will Talk” de Adele Faber e Elaine Mazlish oferece dicas práticas sobre comunicação eficaz entre pais e filhos, promovendo uma relação saudável e equitativa, independentemente do gênero.

Essas leituras podem ajudar a entender melhor como proporcionar um ambiente equilibrado e empático para o desenvolvimento das crianças.

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